O conceito de consumidor pessoa jurídica na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça

Contenido principal del artículo

Joana Temudo Cianfarani
Patrícia Helena Marta Martins
Rodrigo Sales
Sofia Gavião Kilmar
Sonia Maria Giannini Marques Döbler
Vicente Gomes de Oliveira Filho

Resumen

O presente artigo tem por objeto a análise da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça ("STJ") acerca da extensão da aplicação do conceito de “consumidor” do Código de Defesa do Consumidor (Lei. 8.078 de 11/09/1990 – “CDC”) às pessoas jurídicas(“consumidor pessoa jurídica”) .O tema é relevantepor conta das importantes implicações que a aplicação do CDC traz às relações e práticas comerciais entre empresas, o que tem causado um número significativo de disputas judiciais e, por seu turno, uma interessante evoluçãodo entendimento do STJ sobre o assunto. Este artigo foi elaborado com base em estudo exauriente da jurisprudência do STJ sobre o conceito de consumidor pessoa jurídica, desde a fundação da Corte Superior em 1988 até maio de 2016.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Temudo Cianfarani, J., Helena Marta Martins, P., Sales, R., Gavião Kilmar, S., Giannini Marques Döbler, S. M., & Gomes de Oliveira Filho, V. (2023). O conceito de consumidor pessoa jurídica na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Revista Do IBRAC, 23(1), 146–161. Recuperado a partir de https://revista.ibrac.org.br/index.php/revista/article/view/113
Sección
Artigos para Revista do IBRAC

Citas

ANDRIGHI, F. N. O conceito de consumidor direto e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Disponível em: http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/604/Conceito_Consumidor_Direto.pdf. Acesso em 30/05/2016.

COELHO, F. U. A compra e venda, os empresários e o Código do Consumidor. Revista de Direito do Consumidor, Rio de Janeiro, v. 3, pp. 36 e ss., 1992.

CAVALIERI FILHO, S. Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Atlas, 2011.

MACEDO JÚNIOR. R. P. Relação de consumo sem contratação de consumo direta: quando o empresário paga a conta. Revista de Direito do Consumidor, Rio de Janeiro, v. 27, pp. 42 e ss., 1988.

MARQUES, C. L. Caso Teka vs. Aiglon: em defesa da teoria finalista de interpretação do art. 2º do CDC. Revista de Direito do Consumidor, Rio de Janeiro, v. 36, pp. 221 e ss., 2011.

MARTINS, Humberto. Relações de consumo na visão do Superior Tribunal de Justiça - Parte 1. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2016-ago-15/direito-civil-atual-relacao-consumo-visao-superior-tribunal-justica-parte.

MUKAI, T. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 1991.

OLIVEIRA, Júlio Moraes. Evolução do conceito de consumidor: do maximalismo ao finalismo mitigado – a ideia de consumidor-empresário e a vulnerabilidade como princípio vetor do sistema. Tese apresentada no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade FUMEC. Belo Horizonte, 2011. Disponível em: http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/julio_moraes_oliveira.pdf.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil – Volume 3, Contratos em Espécie. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 2013.

WESENDONCK, Tula. Art. 931 do Código Civil: repetição ou inovação? In: Revista de Direito Civil Contemporâneo, número 2, volume 3, abril-junho de 2015, páginas 141 a 159.